O que é a Epilepsia Farmacorresistente?

A epilepsia é uma das enfermidades neurológicas com maior incidência e prevalência. Afeta aproximadamente 1 em cada 100 pessoas, podendo aparecer em qualquer idade, sem distinção de sexo, raça ou classe social.

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O cérebro é uma estrutura altamente complexa composta de células chamadas neurônios, que se conectam entre si como um circuito elétrico. Quando este sistema se comporta de forma anormal por um período de tempo, se desencadeiam as CRISES EPILÉTICAS.

A origem desta desordem pode ser por fatores intrínsecos (próprios do cérebro) determinados geneticamente, ou por fatores externos. Se um indivíduo repete duas ou mais crises devido a uma alteração intrínseca do cérebro, então se usa o termo EPILEPSIA.

A epilepsia é uma das enfermidades neurológicas com maior incidência e prevalência. Afeta aproximadamente 1 em cada 100 pessoas, podendo aparecer em qualquer idade, sem distinção de sexo, raça ou classe social.

Existem dois tipos principais de CRISES EPILÉTICAS:

  • As crises generalizadas: onde os sintomas indicam que foram ativados neurônios de diferentes áreas do cérebro. Embora o início seja em um ponto, rapidamente envolvem outras redes neurais, normalmente bilaterais.
  • As crises parciais: onde os sintomas indicam a ativação inicial de um grupo localizado de neurônios. Na maioria dos casos as crises se manifestam de forma súbita e inesperada. O paciente pode ou não estar consciente do que está passando.

 

Aproximadamente 70% dos pacientes com epilepsia respondem de forma adequada a medicamentos anticonvulsivantes. Os outros 30% têm crises refratárias ou farmacorresistentes; chamadas assim por apresentarem falta de resposta ao tratamento com dois ou mais medicamentos antiepilépticos corretamente indicados e bem tolerados para conseguir o controle das crises de forma sustentada.

A escolha de um determinado medicamento antiepiléptico dependerá do tipo de crise que o paciente apresenta, do padrão de eletroencefalograma, e de quanto tolera o medicamento. Alguns tipos de epilepsia respondem melhor a certos medicamentos que outros. Um antiepiléptico pode ser eficiente para um paciente, porém não para outro; bem como ser tolerado por alguns e não por outros.


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